26 julho 2007

Boa sorte Simão!


E obrigada por tudo!
Deixarás saudades!

23 julho 2007

Pausa...

A Socióloga Avense fará uma pausa na publicação de post's deste blog, não sei por quanto tempo (posso, eventualmente, publicar qualquer coisita se sentir vontade disso).
Não, não vou de férias (não tenho pais ricos nem fui ao BES).
Apenas não me encontro nas melhores condições psicológicas (direi mesmo até físicas) para escrever e comentar seja o que for.
É assim a vida...

Obrigada a todos os que lêem e comentam no meu blog. Vão aparecendo...

Eleições para o PSD - II

Luís Filipe Menezes anunciou hoje a sua candidatura à liderança do PSD, juntando-se assim a Marques Mendes na corrida à presidência do partido.

O meu voto vai para Menezes.

22 julho 2007

Eleições para o PSD

Já está definida a data para as eleições directas antecipadas para a liderança do PSD. Será a 28 de Setembro. Também o Congresso já tem data definida para os dias 12, 13 e 14 de Outubro.

Aguiar Branco afinal não é candidato. Luís Filipe Menezes anuncia amanhã se se candidata ou não. Marques Mendes para já é candidato único.

Aguardaremos desenvolvimentos.

A felicidade traz saúde!

O amor e a felicidade são a alavanca das grandes iniciativas, das grandes transformações. E só fazem bem à saúde. Quem ama e é feliz não precisa de ir ao médico.

C.D.Aves e Leixões prestam homenagem a Zé António

Amanhã o Aves joga em Matosinhos, num jogo de homenagem a Zé António jogador que abandonou precocemente a carreira, aos 28 anos. Ao lateral-direito, que apenas representou os emblemas do Leixões e do Desportivo das Aves durante a sua carreira, foi-lhe diagnosticada uma esclerose lateral amiotrófica, doença neurológica progressiva e degenerativa.

O baixinho jogador de Matosinhos jogou quatro temporadas no Aves, de 1997/98 até 2001/2002. Fez parte do plantel do Aves que subiu de divisão em 1999/2000 e também da equipa que esteve na 1ª Liga no ano seguinte.Zé António deixou o futebol em 2003/2004, quando jogava no Leixões.

Espera-se uma boa casa em Matosinhos, até porque as receitas do evento reverterão a favor do jogador. Os ingressos custam 5€ (para sócios e público geral) e quem não poder estar presente poderá também fazer o seu donativo: Para depositar os donativos poderá utilizar o seguinte NIB do BES Balcão de Matosinhos: 000 704 010 016 789 000 391. O jogo é às 18H, no Estádio do Mar, do recém-promovido Leixões.

Via: http://desportivodasaves.blogspot.com

21 julho 2007

Queremos uma árvore para o Largo da Tojela

A fazer um ano sobre o abate da árvore centenária da Tojela, começa a sentir-se a nostalgia da sua sombra e muita gente se pergunta se não haverá por parte das entidades competentes, que revelaram alguma negligência nas causas que conduziram à sua deterioração, uma forma de a compensar, provendo à implantação de uma nova árvore, de característica semelhantes.

EntreMargens


Pois é, um ano após o executivo camarário abolir a decadente árvore da Tojela no centro de Vila das Aves, o mesmo sítio continua sem a plantação de outra árvore que se tornou durante anos e anos como uma "companheira" para as pessoa que frequentam diariamente o lugar, nomeadamente os mais idosos que à sombra da dita árvore tinham as suas longas conversas e passavam assim as tardes em convívio. Contudo, a Câmara Municipal parece ter esquecido o bem-estar destas pessoas não procendo ainda, um ano após a sua abolição, à plantação de uma nova árvore.

Mas, ainda há gente que se preocupa e não se esquece. Por tal, a JSD de Vila das Aves colocou no início desta semana um outdoor a relembrar:

JSD Vila das Aves

Hospitais públicos - o pobre é quem mais sofre

É nos hospitais públicos que a pobreza deixa de ser secreta e se repetem casos de grande sofrimento humano: doentes sem dinheiro para medicamentos a viver isoladamente com deficiências alimentares e sem alcançarem uma consulta é frequente e deixa-nos perplexos. Podemos dizer que a igualdade perante a saúde é uma meta que foge à nossa frente.

João Varandas Oliveira, Director do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar de Lisboa/Hospital de S. José

20 julho 2007

Transformação identitária de 5 cidades portuguesas (IV) - Guimarães



A cidade berço

Guimarães é o berço da Nação portuguesa. (...) Guimarães como o berço da nacionalidade, não consiga exprimir a complexidade histórica que inevitavelmente rodeia o nascimento de uma nação, reveste-se de um expressivo significado simbólico. É, numa das suas dimensões representacionais, uma cidade histórica que ganha significado a partir dos episódios ligados à fundação da Nação que ocorreram na cidade. a ligação umbilical ao momento fundador da Nação faz com que Guimarães reclame "um prestígio histórico único no país pelo seu passado e pelas preciosidades que desse tempo guarda." Este significado histórico faz com que a cidade honre a sua reputação de berço de uma nação celebrando anualmente alguns dos marcos históricos mais significativos da história do país. "Comemorações do dia 24 de Junho - dia um de Portugal", em que se celebra a batalha de São Mamede, às "Comemorações do 1º de Dezembro", em que é louvada a Restauração da Independência e prestada homenagem à estátua de D. Afonso Henriques (...) Guimarães promove e rememora anualmente a sua identificação à história nacional. Apesar disso, nas monografias históricas as festividades que se salientam como as mais representativas da cidade são as Festas Gualterianas, em honra de São Gualter, o patrono da cidade, e as Nicolinas que são as festas dos estudantes de Guimarães.

Não obstante a centralidade dos traços identitários de cidade histórica nos discursos representacionais da cidade, e a despeito de D. Afonso Henriques ser indiscutivelmente a principal personagem histórica vista como identificadora de Guimarães, a "Cidade Berço" é, numa outra dimensão representacional, uma cidade industrial. (...) Os têxteis e as cutelarias e, mais recentemente a indústria do calçado e dos plásticos, conferem a Guimarães uma imagem de cidade industrial, onde predominam "impressionantes gestos de afirmação bairrista" característicos das sociabilidades operárias.

Guimarães parece assim cruzar com igual pendor uma dimesão representacional de cidade histórica - o lugar a partir do qual Portugal se tornou uma nação independente - com uma dimensão, mais recente, de cidade industrial - "a cidade que veste o país". (...) Guimarães como a cidade que "deverá constituir o exemplo para a maior parte das cidades portuguesas, no que respeita à articulação entre economia e cultura, entre passado e presente". Porque "sendo das cidades mais laboriosas, não deixa de ser das mais ricas do ponto de vista patrimonial e cultural".

IV Congresso Português de Sociologia

O "pai da Trofa" (leia-se Marques Mendes) com mais problemas

Foi assim que o preseidente da Câmara Municipal de Santo Tirso apelidou o líder do PSD visto este ter sido o primeiro subscritor que levou à criação do concelho da Trofa.

O ainda líder do PSD vê assim a sua vida num caos e a crise no PSD a acentuar-se. Primeiro, a tremenda derrota do PSD (ficando em 3º lugar) nas autárquicas de Lisboa. Para agravar a situação a líder do PSD Lisboa abandona o cargo. Depois Marques Mendes vê-se ainda obrigado a convocar directas antecipadas para a liderança do PPD/PSD.

Pronuncie-se, Dr. Marques Mendes. Pronuncie-se! Foram as palavras lançadas pelo autarca tirsense por ocasião do anúncio de mais uma vitória judicial no que concerne ao processo que a autarquia moveu contra ao Estado português aquando da criação do município da Trofa.
Recorde-se que Castro Fernandes acusou a emancipação da Trofa e algumas freguesias integrantes no concelho num processo com base em ilegalidades.
O mesmo Castro Fernandes proferiu referindo-se a Marques Mendes:

...o pai do concelho da Trofa preferiu nada dizer sobre o facto de o Estado Português ter sido condenado, pela terceira vez, a pagar uma verba de seis milhões de euros a Santo Tirso em virtude da Lei "ferida de ilegalidades" que levou à criação do município trofense e cujo primeiro subscritor foi precisamente o actual líder do PSD Marques Mendes. O pai da Trofa causou um prejuízo ao Estado na ordem de seis milhões de euros.

Mais um entre tantos problemas para o ainda líder do PSD resolver...

Quanto a Castro Fernandes parece estar muito preocupado com a perda que teve para Santo Tirso a emancipação da Trofa a concelho. Revela que para além da perda de um terço do território e freguesias, houve ainda a perda de um terço da população, da sua receita e da economia. A verdade é que se essas freguesias e a Trofa continuassem ligadas a Santo Tirso não teriam alcançado o desenvolvimento socio-económico de que hoje usufruem. O que conseguiram foi, com pessoas bem intencioanadas e empenhadas, que fizeram com que hoje a Trofa seja um município em constante crescimento económico e posterior desenvolvimento. Se Trofa continuasse ligada a Santo Tirso estaria na miséria económica, cultural, social, laboral, entre outras vertentes, que hoje se encontra Santo Tirso. Felizmente a Trofa não tem um Castro Fernandes e um socialismo aterrorizador para atrasar o concelho.
Só esperemos que o sr. presidente da Câmara de Santo Tirso faça um uso racional do dinheiro conquistado em prol do desenvolviemnto municipal de Santo Tirso.

18 julho 2007

C.D. Aves x F.C. Tirsense - Jogo de Apresentação

O jogo de apresentação do Desportivo das Aves hoje frente ao Tirsense ficou marcado pela pobreza.
As várias situações de pobreza verificadas são as seguintes: o clube convidado é pobre e fraco militando na II Divisão; o jogo foi pobre, sem jogadas atacantes de perigo, os dois clubes praticaram fraco futebol, embora o Aves sobresaísse mais um pouco; a pobreza das bancadas que contaram com adeptos em número muito diminuto e não se ouvia gritos de entusiasmo (ouvia-se, por vezes, a Força Avense); a pobreza do resultado ficando com um empate a zero; a pobreza do próprio espectáculo de apresentação em que este ano nem sequer houve o tradicional fogo no fim do jogo. Por último, a minha própria pobreza que gastei 5 euros para ver um jogo de péssima qualidade e apanhei uma noite fria.

(Pelo menos valeu a pena ouvir: Tirsense é merda la la la la la la la, Tirsense é merda!)
(O orgulho do concelho somos nós, e o orgulho do concelho somos nós: AVES AVES AVES!)

Mas, mais lamentável foi a atitude do Vitória de Guimarães que com o jogo marcado há já muito tempo com o Aves (e como vem sendo tradição nos últimos anos), cancelou-o com o interesse de se deslocar ao Algarve para preferencialmente jogar com o grande Sporting.
São estas as boas relações de amizade que Desportivo das Aves e Vitória de Guimarães dizem ter. Embora ao Aves mais que as boas relações, a verdade é que sempre lhe interessou arrecadar uma boa receita visto o Vitória trazer ao estádio tantos ao mesmo mais adeptos que o próprio Aves.
Eu nutro imensa simpatia pelo Vitória, mas desiludiu-me muito...

16 julho 2007

A crise no PSD - Marques Mendes anuncia eleições para o partido

Ontem nas intercalares de Lisboa assistimos à vitória do PS com António Costa a ficar a presidente da Câmara Municipal de Lisboa, seguindo-se o independente Carmona Rodrigues ficando o candidato do PSD em 3º lugar.
Foi um resultado péssimo para o PSD assumido pelo próprio presidente do partido, Luís Marques Mendes.

Assim sendo, Marques Mendes anunciou ontem na sede do partido que convocará antecipadamente eleições directas para o PSD para que os militantes possam escolher o líder que pretendem ver à frente do partido. O mesmo Marques Mendes revelou que se irá recandidatar ao lugar de presidência do Partido Social Democrata.

Aceitam-se candidatos.

15 julho 2007

Churrasco "em família"

Decorreu hoje em Guimarães na casa da "tia Cidália" mais um tradicional churrasco da melhor família sociológica: o nosso grupo de amigos!
Lá tivemos a "maezinha Luciana" com a ajuda da "tia" a cozinhar para nós, todas as suas filhas e filhos. Nós também demos o nosso contributo.
Foi bom reencontrar as manas e manos que já não via há algum tempo. Foram alguns os anos passados em Braga em família. Agora como os nossos ajuntamentos familiares não são diários como acontecia em Braga, finda a nossa licenciatura é nosso objectivo encontrarmo-nos esporadicamente. Aliás, mais que não seja para que os nossos laços familares (diria laços de amizade) não se desenlacem.
Foi um dia muito divertido e intenso. Matar saudades das manas e do mano Cristiano que passou o dia todo a dar-me cabo do juízo!

O único senão foi mesmo as condições metereológicas, um dia de chuva intensa pela manhã e algum frio pela tarde impediram-nos de dar uns mergulhos na piscina da "tia Cidália".
Por tal, a nossa próxima reunião familiar ficou marcada para Setembro. Esperemos que esteja bom tempo para irmos para a piscina, e seria óptimo se da próxima vez não faltasse nenhum membro da nossa maravilhosa família: a família sociológica!

Para os meus amigos sociológicos: Adoro-vos!!!

14 julho 2007

Homogeneidade de valores na Europa

No livro Contextos e Atitudes Sociais na Europa, Jorge Vala fala da surpreendente conclusão a que chegou: a relativa homogeneidade do sistema de valores entre os europeus. E que afinal não somos assim tão diferentes uns dos outros, pelo menos no que concerne ao sistema de valores.

Quando fala de valores, Jorge Vala refere-se a objectivos finais da existência, a objectivos que as pessoas consideram socialmente desejáveis. Os valores são ideias, projectos, crenças. São os princípios que pensamos que devem orientar a vida social.


Para o sociólogo os valores sociais estão agrupados em quatro categorias:

1- Na primeira Jorge Vala inclui os valores universalistas, relacionados com a preocupação com os outros, com a benevolência, o bem-estar social dos mais desfavorecidos.
2- Em oposição a este conjunto de valores ele refere aquilo a que apelida valores de autopromoção pessoal, asociados ao poder, à dominância e à hierarquia social.

3- Depois aparecem os valores que estão associados à conservação como sejam a tradição, o conformismo, a segurança.
4- Em oposição a estes temos os valores de abertura à mudança como a estimulação, o interesse pela novidade, o praxer, a gratificação, a independência, a criatividade, a exploração, a descoberta.

Esta organização em torno destas quatro categorias foi a maior surpresa do autor.
A segunda foi constactar que os europeus dão importância ao mesmo tipo de valores: maior importância aos valores de universalismo do que aos de autopromoção, hierarquia e estatuto social (do meu ponto de vista isto não deixa de ser controverso. Sempre pensei que cada vez mais os indivíduos se interessassem pela sua mobilização hierarquica ascendente, pela promoção social, pelo angariar de um elevado estatuto social); maior importância aos valores da conservação do que aos valores de abertura à mudança.

Cavaco Silva e José Socrates - II

Em 1993, debrucei-me várias vezes(...)sobre a questão da sustentabilidade financeira a longo prazo do sistema de segurança social, face à tendência para o envelhecimento da população, em resultado do decréscimo da taxa de natalidade e do aumento da esperança de vida das pessoas. Chegámos à conclusão de que, tendo em vista promover o equilíbrio do sistema, havia que ter a coragem de proceder à sua reforma, aumentando as contribuições e apertando no lado do acesso às pensões. Não eram obviamente decisões populares, mas entendi que não seria sério adiá-las.

(...) Foram aumentadas as taxas das contribuições dos trabalhadores independentes, procedeu-se à uniformização da idae da reforma aos 65 anos e alterou-se o método de cálculo do valor das pensões. Mais tarde, na lei do Orçamento de Estado para 1995, foi consignado à segurança social o aumento de um ponto percentual da taxa do imposto sobre o valor acrescentado (IVA).

A preocupação pela sustentabilidade financeira da segurança social estendeu-se ao regime dos funcionários públicos. Primeiro, pela sujeição dos funcionários admitidos depois de Setembro de 1993 às regras de cálculo das pensões do regime geral da segurança social e, depois, pelo aumento das contribuições para a Caixa Geral de Aposentações, alinhando-as com as contribuições do regime geral da segurança social dos demais trabalhadores por conta de outrem. Assim, pensava eu, não me podem acusar de só me ter preocupado com as medidas populares de aumento das pensões, descurando a capacidade do sistema para fazer face aos encargos no futuro.

Cavaco Silva, Autobiografia Política (volume II)


A meu ver, Cavaco Silva e José Socrates são duas personalidades políticas parecidas. Cavaco Silva foi o homem das reformas estruturais, o nosso primeiro ministro actual também o tem sido.
Mais do que tomar medidas populares que engrandecem-se a sua imagem, Cavaco Silva tomava as medidas que julgava serem melhores e mais adequadas à realidade do nosso país. José Sócrates também é um político que em nada acarreta popularidade das massas, é um homem de medidas determinadas.
Ambos procederam a reformas importantes e necessárias na segurança social portuguesa. E agora assistimos para aí a greves e protestos de professores, polícias e outros funcionários públicos a quem lhes foram retiradas as imensas regalias sociais de que injustamente usufruiam.

São duas pessoas determinadas na esfera política portuguesa. José Sócrates só peca pelas inconstantes e indecisas medidas a questões como o aeroporto de Lisboa, o inconcebível projecto do TGV em solo português, a gratuitidade do aborto, a lei relativa ao tabaco que nunca está totalmente definida, o não intervir em questões públicas que necessitam de uma mão firme do Governo.

Nós temos problemas de saúde ou problemas de doença?

Ainda hoje estava eu a ver uma série televisiva quando uma personagem diz "Ele tem problemas de saúde." De facto, é muito comum ouvirmos as pessoas dizerem que têm problemas de saúde.

Lembrei-me das minhas aulas de Sociologia da Saúde em que o meu professor dizia (e já a minha professora de Sociologia da Família nos havia dito o mesmo) que nós não temos problemas de saúde. Se estamos com saúde à priori estamos bem, não temos problemas. Temos sim problemas de doença. Eu concordo plenamente.

Acrescento ainda que o meu professor nos dizia que o Serviço Nacional de Saúde talvez se devesse chamar Serviço Nacional da Doença já que ele intervém perante a doença.

13 julho 2007

Vila das Aves - Entre Douro e Minho

O concelho de Santo Tirso, nomeadamente a freguesia de Vila das Aves da qual sou natural, vive numa constante indefinição provincial entre Douro Litoral e Minho.
Como é do conhecimento geral, o concelho de Santo Tirso é parte integrante do distrito do Porto que, por seu turno, é a capital da província Douro Litoral. Por tal, é inegável que pertencemos ao Douro. Aliás muitas das nossas burocracias são tratadas no Porto. Contudo (e focar-me-ei especificamente na freguesia de Vila das Aves), tudo o que é cultura, tradição e costumes vai de encontro ao que se vive no Minho.
(...)
Texto completo em: http://blogminho.blogspot.com

10 julho 2007

Transformação identitária de 5 cidades portuguesas (III) - Coimbra


A cidade dos estudantes
...é uma das mais míticas e lendárias cidades portuguesas. À excepção de Lisboa, nenhuma outra cidade mereceu a atenção de tantos poetas e escritores portugueses ilustres. Como lembra Miguel Torga estudante de Coimbra, foi daí "que saíram Camões, Garret, Antero, Eça(...) Por isso, Coimbra é uma cidade cheia de sentido nacional. Não há nenhuma mais bela no país, e muito do que a Nação fez de bom e de mau fê-lo aí, ou teve aí a sua génese. (...) "Coimbra é uma cidade de grandes tradições: históricas, políticas, culturais, literárias, populares" para acrescentar que "não houve no nosso país revolução política ou movimento cultural que não encontrassse entre os estudantes de Coimbra apoio ou reflexo." Uma das grandes tradições é, por exemplo, o Fado de Coimbra, mitificador, ele próprio, da história da cidade e criador de personagens históricas que identificam e se tornaram símbolos da cidade. (...) É ainda, e assim é conhecida, a "Cidade do Mondego", que "não é apenas o mais importante dos rios nascidos em Portigal. É também o mais português por ter sido sentido e cantado por quase todos os grandes poetas portugueses."
...é difícil caracterizar a identidade da cidade a partir dos seus símbolos. Esta tarefa seria, aliás, impossível se os elementos identitários e representacionais de Coimbra não estivessem intimamente ligados todos à mesma fonte: a Universidade.
Com os seus setecentos anos de existência a Universidade tem em Coimbra um peso simbolicamente arrasador nos discursos representacionais da cidade. (...) A presença secular da Universidade deixa uma marca indelével em todos os traços identitários da cidade, desde os monumentos às personagens históricas passando pelo ritmo da própria cidade, os seus modos de vida mais característicos e específicos, a sua estrutura económica e os episódios marcantes da história local.
Nas monografias históricas Coimbra difunde uma imagem de cidade histórica e até monumental. Desde o seu símbolo mais popular, a Torre da Universidade, aos seus monumentos mais esplendorosos e emblemáticos, como a Biblioteca Joanina, a Sala dos Capelos ou a Capela de São Miguel, os ícones que representam Coimbra são edifícios universitarios. (...) Não sendo representada pela sua singularidade monumental, a cidade de Coimbra é sobretudo vista como uma cidade histórica que rememora, através dos seus monumentos, algumas personagens, dos acontecimentos, das lendas e dos actos heróicos do país. Nesta dimensão histórica integra-se também um outro símbolo da cidade: o Portugal dos Pequenitos, que é um dos locais mais visitados em Coimbra.
Um outro símbolo da cidade são os estudantes (...) Coimbra é, por excelência, a "Cidade dos estudantes" (...) Da praxe académica à Queima das Fitas, da Latada aos grupos musicais académicos, Coimbra inspirou muito significativamente aquilo que é o novo clima urbano e cultural de algumas cidades médias portuguesasa. O ritmo da própria cidade está condicionado ao próprio calendário académico e à presença ou ausência de estudantes. (...) é ainda no seio da Academia que emergem novas dinâmicas urbanas. Particularmente aos estudantes, Coimbra deve a imagem de cidade contestatária e reivindicativa.
Esta imagem de cidade contestatária tem um outro símbolo a que a cidade deve muita da sua projecção nacional e internacional, também ele nascido no seio da Academia. A "Académica", a "Briosa" (...) inspirou muitos clubes de futebol...
Menos visível, mas identificadora da cidade, é a imagem que Coimbra dá de uma cidade dual e dividida. Dividida entre a Alta burguesia ligada à Academia, com a Universidade a ocupar o topo da colina e as "Repúblicas" a acentuarem o poder simbólico dominante, e a Baixa popular, ligada ao comércio e aos serviços. (...) Dividida socialmente entre "Doutores e Futricas" com consequências evidentes na cadência da cidade e na segregação dos seus espaços. (...) Coimbra não é apenas uma cidade dividida, é uma cidade que divide, que é muitas vezes representada como uma "Cidade de passagem" em que se fica por uns anos até os estudos acabarem. Por isso, para impôr a sua marca de cidade que divide, "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida".
IV Congresso Português de Sociologia

09 julho 2007

A educação multicultural - o outro como ponto de partida

Muitos professores dizem não estarem preparados para responder à diferença. Ainda que seja um dos seus deveres profissionais, podem ter direito de continuar a não cumprir tal dever. Dizem não possuir formação para diversificar aprendizagens, mas nada fazem para repensar a organização da sua escola, de modo a dar resposta à diversidade. Não estão preparados, mas não buscam preparar-se. Não têm formação, nem a providenciam. É mais fácil o faz-de-conta dos "planos de recuperação". É mais fácil excluir do que humanizar a escola. O problema da escola fica resolvido. Ficará resolvido o problema dos alunos? Ficará resolvido o dos professores?

Professor José Pacheco, 2006

Cada ser humano é único e irrepetível. É indispensável considerar o ritmo de cada criança, o estilo de inteligência de cada criança, a cultura de origem de cada criança, o capital linguístico de cada criança, o repertório de linguagens de cada criança. Quando cada qual for cada qual, e os professores deixarem de ensinar a todos como se fossem um só, quase todas as causas do insucesso no aprender a ler e a escrever estarão erradicadas.

Professor José Pacheco, 2006


Nota: o contexto em que o professor José Pacheco fala respeita à forma de lidar com a diferença na escola. Contudo, estas citações apresentam-se-me como da maior pertinência para falar da educação multicultural.

08 julho 2007

A doença como fenómeno social

A doença é um fenómeno eminentemente social porque cada sociedade desenvolve representações específicas e porque tem um impacto no desenvolvimento das sociedades.

C. Herzlich

Imagens de Salazar

Hoje estava a ler uma entrevista feita a António Júlia Miranda (médico) de 86 anos, uma figura de grande referência em Santo Tirso, onde, entre outras assuntos, ele abordava a figura emblemática de António Oliveira Salazar.
Assim, quero deixar algumas passagens por ele referidas que não tem a ver com a opinião generalizada em relação a Salazar.

Salazar apareceu numa época em que Portugal estava em desordem económica, financeira e mental e conseguiu endireitar as finanças, estabelecer uma ordem e evitar o fascismo.

Salazar teve a habilidade de aproveitar o melhor dos monárquicos, dos republicanos, da maçonaria e dos fascistas. Apareceu na altura certa. Portugal precisava de um homem como ele.

...foi um homem inteligente, humano (até certo ponto) e bem informado. A sua actuação na guerra de Espanha foi espantosa. Contudo, António Miranda diz que também sei que foi incapaz de encontrar uma solução para o Ultramar. Diz ainda que Salazar pecou por viver demasiado preso ao passado, quando as circunstâncias do mundo mudaram.

Em Santo Tirso a palavra desenvolvimento não consta do dicionário

O desenvolvimento implementado na cidade ...não é o mais adequado às suas reais necessidades. (...)
Não tem evoluído da forma que todos desejariamos, sobretudo porque não estamos a fazer nada pela captação da juventude, tanto a nível da habitação, como das ofertas de desporto e lazer. Como aqui não encontram o que querem têm de ir procurar essas ofertas fora de Santo Tirso. Aqui a juventude está bastante esquecida. Em termos de desporto temos o pavilhão municipal mas este equipamento não chega para preencher todas as necessidades da população.
Também a pouca oferta cultural é relembrada como uma da necessidades mais urgentes visto que a este nível apenas se vão fazendo alguns remendos quanto a esta situação real.

José Graça, presidente da Junta de Freguesia de Santo Tirso

E não foi somente o presidente da Junta de Freguesia que se deparou com tal lamentável realidade tirsense. Não esqueçamos que foi precisamente nisto que mais incidiu o campo de batalha de João Abreu candidato do PSD à Câmara Municipal. Santo Tirso não tem nada para oferecer aos jovens: não tem habitação, não tem espaços de cultura e lazer, não tem infra-estruturas desportivas suficientes e de relativa qualidade, não tem universidade que chame outros jovens ao concelho, não tem nada... É triste viver em Santo Tirso.
Tal leva a que sejam outros Municípios a enriquecer com o dinamismo e participação dos jovens tirsenses. Estes trabalham noutros concelhos visto que Santo Tirso nada tem para oferecer aos seus jovens, sobretudo aos jovens mais qualificados; vivem e têm habitação nos concelhos vizinhos onde essa é mais acessível; vão ao cinema e ao teatro fora: Porto, Guimarães, Maia, Famalicão e outros sítios. A nível de cultura também nada tem, veja-se o Centro Cultural de Vila das Aves que andou inúmeros anos a ser construído com paragens na construção do edifício, inaugurada a três meses das autárquicas como mais uma bandeira de obra feita apresentada pelo sr. presidente da Câmara Eng. Castro Fernandes e que agora não tem um programa cultural capaz de cativar a população da freguesia e de todo o concelho.

Até os munícipes ja reparam que em Santo Tirso não há vida, não há nada. Pelos vistos, só o sr. presidente da Câmara é que não percebeu isso.

07 julho 2007

A importância de garantirmos um desenvolvimento sustentável

O desenvolvimento sustentável é um desenvolvimento que permite dar resposta às necessidades da geração presente, sem compremeter a a possibilidade de desenvolvimento das gerações futuras.

Num dia em que se fala de desenvolvimento sustentável e no grave problema do aquecimento global que nos avassala (com o Live Earth) parece-me pertinente focar como tem vindo a ser promovido (ou não) o desenvolvimento sustentável em Portugal.

A maioria dos mais graves problemas ambientais existentes no nosso país advém da falta de planeamento. Estes problemas apresentam, sem dúvida, um contexto espacial, mas as suas verdadeiras raízes encontram-se nas diversas actividades económica e sociais, locais e regionais, públicas e privadas. Mas também o poder político tem a sua quota de responsabilidade, dado que muitos desses problemas devem-se ao enquadramento legal que atribui às autoridades locais e regionais a capacidade de supervisionar o planeamento e a realização das actividades levadas a cabo por particulares. Todavia, apesar das autarquias locais (no papel dos Munícipios e das Freguesias) poderem vir a desempenhar uma papel de cada vez maior importância na implementação e garantia de um desenvolviemnto sustentável, a verdade é que praticamente nenhuma autarquia estabeleceu qualquer tipo de políticas orientadas para esse sentido, limitando-se somente a colaborar com medidas oriundas do Governo Português. Além disso, há uma tremenda falta de coordenação entre as políticas ambientais nacionais e a respectiva actuação das nossas autarquias. Tal deve-se, em parte, ao enquadramento jurídico que define as diferentes autoridades centrais, regionais e locais no nosso país.

Por seu turno, temos de admitir que em Portugal não há indicadores económicos e sociais ao nível local que possam alertar para a ocorrência de problemas ambientais, pois sem estes indicadores o poder local não pode avaliar da forma devidamente correcta os benefícios e riscos das suas actividades e políticas e seu impacto ecológico. Assim, torna-se deveras importante e de extrema necessidade desenvolver indicadores sócio-económicos no âmbito das autarquias, de modo a permitir a canalização dos seus investimentos, assim como os dos particulares, com vista ao desenvolvimento sustentável.

São já algumas as autarquias portuguesas que têm vindo a implementar a Agenda 21 Local. Este é um programa de acção das Nações Unidas que visa, essencialmente, estabelecer a coordenação, a nível internacional, de uma série de resoluções conducentes à obtenção de um tipo de desenvolvimento que possa vir a ser sustentável no século XXI.
Os governos locais devem acolher a sustentabilidade ambiental, económica e social, traduzindo os princípios do Plano em estratégias exequíveis para as comunidades e empresas locais.

Mais do que apostar na implementação da Agenda 21 Local, é urgente que os seus princípios sejam realmente colocados em prática, para que tenhamos um ambiente devidamente habitável para nós e para as gerações que nos seguem.

A maior maravilha do Mundo!


A amizade...

A amizade é um bem ao alcance de todos. Saiba investir nas pessoas à sua volta. Os amigos valem mais do que verdadeiras preciosidades. Mas lembre-se de que os amigos são como as flores, precisam de ser regadas de vez em quando, para continuar florindo. Seja amigo fiel dos seus amigos.

Parabéns JSD!


06 julho 2007

Eleitos os 7 Pesadelos de Santo Tirso

Depois de dois meses de votação, eis que os 7 Pesadelos do concelho de Santo Tirso foram eleitos.Ao fim de 1.275 votos, estes são os 7 Pesadelos:


A verdade é que nenhum destes pesadelos é novidade para o mais comum dos tirsenses, no entanto, e conforme “prometido”, a JSD de Santo Tirso irá elaborar um dossier relativo aos 7 Pesadelos, analisando-os individualmente e em pormenor.Este dossier, que será apresentado à comunicação social local, regional e nacional, contará com um factor importante… As promessas eleitorais dos sucessivos executivos socialistas que têm (des) governado o nosso concelho nos últimos 25 anos.

A todos os que contribuíram para esta eleição, a JSD de Santo Tirso endereça desde já os mais sinceros agradecimentos.


Nota: Deixo as minhas congratulações ao companheiro Carlos Pacheco (presidente da JSD concelhia Santo Tirso) pela excelente iniciativa em que alerta todos os tirsenses para os problemas do concelho, assim como por tudo o que faz para que tenhamos um Santo Tirso melhor.

05 julho 2007

Desportivo das Aves 2007/2008

O Aves arranca hoje oficialmente os trabalhos com vista à nova época. Entre hoje e amanha irão ter lugar os tradicionais testes médicos.

O primeiro treino ocorrerá Sábado pela manhã com a apresentação do plantel,versão 2007/2008, à comunicação social pelas 10h. Posteriormente, a peladinha para deliciar os adeptos.


Plantel 2007/2008


Guarda Redes:

Rui Faria
Zé Eduardo
Rafael Defendi (ex. Grémio Anápolis)
Nuno (Regressa depois de empréstimo ao Leça)


Defesas:
Sérgio Carvalho
Sérgio Nunes
Pedro Geraldo
Leandro
Nuno Mendes (ex. Penafiel)
Alexandre Ciseski (ex. Grémio Glória)
Cristian Bonilla (ex. Ermesinde)
Hélio (ex. Júnior)

Médios:
Mércio
Marcelo Henrique
Diego Martins
Grosso (regressa depois do empréstimo ao Leça)
Castro (ex. Maia)
Gouveia (ex. Gil Vicente)

Avançados:

Octávio
Xano
Rui Miguel (ex. Olhanense)
Pascal (ex. Portimonense)
Tatu (ex. Leixões)
Robert (ex. Nelas)

Transformação identitária de 5 cidades portuguesas (II) - Braga



A cidade dos arcebispos

...a cidade confirma o seu estereótipo de "a cidade que reza", a "cidade dos arcebispos".

A conhecida expressão"mais velho que a Sé de Braga" permite-nos identificar os dois principais traços identitários que sobressaem da análise monográfica. a "velha, muito considerada e antiquíssima cidade de Braga" é, primeiro que tudo, representada como uma cidade histórica. a omnipresente vetustez bracarense apresenta-se como o paradigma da antiguidade portuguesa(...) Por outro lado, é uma cidade histórica marcada pela religiosidade desde que em meados do século XI se tornou a terra dos arcebispos, denominados "Senhores de Braga"(...) Não é só a Sé de Braga que aparece nas monografias como um dos principais símblos da cidade, assim como o Santuário do Bom Jesus, é também a importância que os arcebispos assumem enquanto personagens históricas e o facto de Braga ser a cidade portuguesa que celebra a Semana Santa com mais esplendor e sumptuosidade.

Braga é também a cidade que se orgulha de ser a capital de uma Região (a "Província do Minho") onde a história de Portugal viu escritas algumas das suas mais belas páginas de heroísmo. (...) a cidade reclama o seu lugar de palco de alguns dos principais e mais intensos acontecimentos que talharam a história de Portugal. A vetusta e religiosa Braga é, na história portuguesa, um timbre de conservadorismo. (...) A dimensão tradicionalista da cidade estende-se ainda às inúmeras romarias populares que representam o Minho como o repositório do carácter genuinamente português.

Mas a Braga que, nos princípios da última metade do século XIX era uma cidade provinciana, praticamente isolada, sofreu, por essa altura, o abanão do progresso. As estradas que a puseram em contacto com o Alto Minho, o litoral nortenho, as cidades transmontanas e o Porto desenvolveram subitamente o comércio e a indústria, difundindo assim uma nova imagem da cidade que vai ganhando terreno à imagem da cidade histórica e religiosa. Este confronto de imagens é também um confronto entre velhos e novos símbolos em que os primeiros vão perdendo visibilidade em relação aos segundos. A evolução recente de Braga revela, aliás, que não há modernização urbana sem a imposição de novas marcas simbólicas. (...) A Braga moderna, comercial e industrial, é simbolicamente representada pelos têxteis, as confecções e a construção civil(...)e é este crescimento urbano que se constitui como um dos seus traços identitários mais recentes e marcantes.

...uma das imagens mais negativas da cidade resulta deste crescimento urbano recente. Outra imagem negativa da cidade presente nas monografias históricas advém-lhe das características dos seus habitantes, algumas vezes acusados de se consagrarem excessivamente ao luxo e às suas vidas privadas e de não serem coesos nem se identificarem à cidade.

IV Congresso Português de Sociologia

04 julho 2007

JSD denuncia estado do Parque da Rabada - Câmara de Santo Tirso reage

Ao que chega a IRRESPONSABILIDADE... (5 de Junho)

Chegaram hoje ao fim as comemorações do Dia Mundial da Criança, organizadas pela Câmara Municipal de Santo Tirso, que decorreram entre os dias 28 de Maio e 5 de Junho.Parte destas comemorações decorreram no Parque Urbano da Rabada… O mesmo parque onde, no princípio do mês de Maio, a JSD de Santo Tirso denunciou existiram várias situações que poderiam colocar em perigo os seus utilizadores, sobretudo crianças!No mesmo parque onde se encontram buracos a céu aberto, onde não existem vedações a separar o parque do rio, onde não existem casas de banho decentes, onde não existe um único local onde as crianças possam beber um pouco de água, onde não existem bocas de incêndio, neste mesmo local, a Câmara Municipal de Santo Tirso decidiu comemorar o Dia Mundial da Criança, levando para este “campo minado” milhares de crianças durante uma semana…

Apesar de todos estes perigos, a Câmara Municipal acertou em alguma coisa… O tema das comemorações no Parque Urbano da Rabada era a “Brincadeira”, e esta, foi efectivamente a forma como a Câmara Municipal de Santo Tirso encarou a segurança dos mais pequenos... como uma Brincadeira!Pensamos ser de uma irresponsabilidade imensurável, expor crianças a tamanhos perigos! Apenas os irresponsáveis conseguem sujeitar crianças a uma situação destas!

Ver em: http://jsdsantotirso.blogspot.com



E se a JSD não tivesse trazido o assunto para cima da mesa...? (3 de Julho)

Onde será que já ouvimos isto?


Passados 2 anos desde a sua inuguração (à pressa), o Eng. Castro Fernandes lembrou-se que o Parque Urbano da Rabada:
- não tinha casas-de-banho decentes
- não tinha bar/esplanada
- não tinha acessos
- não tinha recreio infantil

Deixamos uma pergunta no ar:

"E se a JSD não tivesse trazido o assunto para cima da mesa?"


Ver em: http://jsdsantotriso.blogspot.com

Festas S. Bento - Santo Tirso - 6 a 11 Julho

Alguns destaques

6 de Julho
- 22h: Banda DIZ.PÁRA (Praça 25 de Abril)
- 23h: Banda MIND DA GAP (Praça 25 de Abril)
- 24h: Sessão de Fogo Preso (Praça 25 de Abril)

7 de Julho
- 22h: MICKAEL CARREIRA (Praça 25 de Abril)
- 24h: Sessão de Fogo Aquático e Cachoeira (Ponte do Rio Ave)

8 de Julho
- XXII ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO DE SANTO TIRSO A CIDADE

9 de Julho
- 22h: Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto (Praça dos Carvalhais)
- 23h: Tuna Académica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Praça dos Carvalhais)

10 de Julho
- 22h: ANDRÉ SARDET (Praça 25 de Abril)
- 24h: Sessão de Fogo no Ar

11 de Julho
- 19h: Missa Solene em Honra de S. Bento (Mosteiro de S. Bento)


Encerramento das Festas

03 julho 2007

Cor-de-Rosa? Não percebi...





O Jogo: http://www.ojogo.pt/

O Benfica com equipamentos cor-de-rosa? Onde é que o SLB foi buscar tal estúpida ideia?

02 julho 2007

Transformação identitária de 5 cidades portuguesas (I) - Aveiro




A Veneza portuguesa




..é um dos estereótipos mais conhecidos da cidade de Aveiro: a Veneza portuguesa. (...) revela a centralidade que a Ria assume nos discursos representacionais da cidade.

Apesar de ser evidente o peso da história parece não ser, em Aveiro, a característica identitária omnipresente que é nas outras cidades. (...) O património histórico, que é um recurso identitário em todas as cidades, não é, em Aveiro, um património construído. O património histórico da cidade é a Ria, que se assume como a imagem de marca da cidade e que se constitui como o seu coração, desempenhando o mesmo papel simbólico que os centros históricos desempenham noutras cidades.

A Ria(...)que deu origem a actividades comerciais ou profissionais bem como a sociabilidades que moldam a identidade local.
A um segundo nível representacional, Aveiro é conhecida como a "Capital do Barroco". Não sendo uma cidade monumental, o seu património arquitectónico é(...)essencialmente de carácter religioso. O Museu de Aveiro aparece nas monografias como o monumento mais significativo da cidade. O facto de ser rico em arte sacra do período barroco, com um dos episódios mais valiosos existentes em Portugal, acaba por granjear essa fama de "Capital do Barroco" que ao nível da análise monográfica não se torna tão insinuante quanto a de "Cidade Aquática".
A valorização simbólica do Museu de Aveiro e do Mosteiro de Jesus, o antigo convento onde está instalado, deve-se à sua ligação à personalidade histórica mais representativa de Aveiro: a Princesa Santa Joana que aí viveu, está sepultada e dá o nome à rua no qual o museu está instalado.
Uma imagem mais recente e menos divulgada de Aveiro, mas presente nas monografias, é a de "Pátria do Azulejo". O edifício que resta da fábrica(...)é cada vez mais um símbolo da tradição da olaria/azulejaria que é, ele próprio, uma marca da identidade local.
Por fim, uma referência à gastronomia para salientar um dos símbolos mais reconhecidos de Aveiro.(...)alguns pratos de peixe, reavivando a importância da Ria e do Mar, e, inevitavelmente, a doçaria conventual onde os ovos-moles são um sinónimo de Aveiro.
IV Congresso Português de Sociologia

Concerteza teria sucesso!

Um dia gostava de aprofundar os conhecimentos de moda e ser modelo fotográfico.

Ricardo Quaresma

A inconsistência de José Sócrates

O Governo transformou o aborto livre em aborto gratuito. Mesmo que que não exista qualquer justificação médica, psicológica ou financeira para a mulher abortar, mesmo que seja apenas porque sim, o Estado paga tudo. É injusto e desproporcional.

Revista Sábado

Mais do que inconsistência(inicialmente era suposto haver taxas moderadoras para pagamento do aborto, agora não) e incoerência neste assunto, o sr. PM parece demonstrar estupidez. É que só consigo encontrar este termo para definir tal medida. Em serviços de saúde básicos, necessários e urgentes pagam-se esses serviços, o aborto será gratuito.

Contenta-me apenas o facto de não ter contribuido para esta medida visto que votei "Não" no referendo.

SL Benfica 2007/2008 - Rumo ao título

O Sport Lisboa e Benfica inicia hoje os trabalhos com vista à época 2007/2008.

Constituição do plantel:

Guarda-Redes
- Quim
- Moreira

Defesas
- Nélson
- Luisão
- Zoro (ex-Messina)
- Anderson
- David Luiz
- Leo
- Miguelito

Médios
- Petit
- Katsouranis
- Manuel Fernandes (regresso depois de um ano de empréstimo)
- Nuno Assis
- Rui Costa

Avançados
- Simão Sabrosa
- Nuno Gomes
- Cardozo (ex-Newell's Old Boys)
- Bergessio (ex-Racing de Avellaneda)
- Mantorras
- Fábio Coentrão (ex-Rio Ave)

Por resolver: Miccoli, Moreto, Pedro Correia, Marco Ferreira, Paulo Jorge, José Fonte, Manú

Relação dos magistrados portugueses com as novas teconlogias da informação e da comunicação (TIC)

No geral, pode dizer-se que os magistrados têm uma relação ambígua com a ciência forense
e as tecnologias da informação. Por uma lado, recorrem cada vez mais a perícias científicas como provas em processos judiciais - nos casos de investigação de paternidade e maternidade, por exemplo- demonstrando, segundo a socióloga (Helena Machado, Universidade do Minho), uma «reverência e um respeito acrítico pela ciência e pelos cientistas»
(...)
Por outro lado, os magistrados dividem-se claramente no que se refere às TIC. Os adeptos da informatização vêem-nas como condição de modernização dos tribunais. Os outros, críticos, tradicionalistas ou «elitistas», temem que o usos das ferramentas informáticas possa «desvirtuar as finalidades mais nobres da administração da justiça ou destruir a especificidade do modo de funcionamento dos tribunais».


O que pode explicar esta aparente ambiguidade na utilização da ciência e da tecnologia? Para Helena Machado, a justificação pode ser encontrada no tipo de relações de poder muito próprias do universo da justiça portuguesa. Ou seja, o recurso à prova pericial não parece beliscar o estatuto e o poder dos magistrados e juízes, sendo visto como um contributo credível da comunidade científica que oferece ao juíz mais um elemento de prova - entre outros, testemunhais e documentais - no apoio à tomada de decisão judicial. O mesmo não se pode dizer das TIC, sentidas por alguns como uma possível ameaça às relações fortemente hierarquizadas dos tribunais, que obrigaria provavelmente a uma maior dependência dos magistrados face ao pessoal informático.


Tal como na vida só a confiança pode catalisar empatia e adesão, também na justiça será necessário fazer convergir esforços no sentido da mudança, promovendo, nomeadamente, a formação dos magistrados e a adequação das tecnologias ao universo judicial.

01 julho 2007

As dez licenciaturas mais procuradas

1- Medicina
2- Psicologia
3- Farmácia e Nutrição
4- Arquitectura, Urbanismo e Arquitectura Paisagística
5- Direito
6- Economia
7- Gestão e Administração
8- Jornalismo e Comunicação Social
9- Relações Internacionais e Ciência Política
10- Sociologia

As melhores faculdades de cada curso:

Medicina
1º Fac. Medicina da Univ. de Lisboa
2º Fac. Medicina da Univ. do Porto
3º Fac. Medicina da Univ. de Coimbra
3º Inst. Ciências Biomédicas Abel Salazar
5º Fac. Ciências Médicas da Univ. Nova de Lisboa

Psicologia
1º Univ. do Minho
2º Psicologia e Ciências da Educação: Univ. de Coimbra
3º Fac. de Psicologia e Ciências da Univ. de Lisboa
4º Fac. de Psicologia e Ciências da Univ. do Porto

5º Psi.: Inst. Sup. Trabalho e Empresa (ISCTE)

Farmácia e Ciências da Nutrição
1º Ciências Farm.: Fac. Farmácia da Univ. de Lisboa
2º Ciências Farm.: Farmácia da Univ. do Porto
3º Ciências Farm.: Farmácia da Univ. de Coimbra
3º Ciências Farm.: Inst. Sup. Ciências da Saúde/Norte
5º Ciências da Nutrição: Univ. do Porto

Arquitectura e Arquitectura Paisagística
1º Arquitectura: Fac. de Arquitectura da Univ. do Porto
1º Arquitectura: Univ. Coimbra
1º Arquitectura: Univ. Téc. Lisboa
1º Arquitectura Paisagística: Univ. de Évora
5º Arq. Planemanto Urbano: Fac. Arq. Univ. Téc. de Lisboa

Direito
1º Fac. de Direito da Univ. de Coimbra
2º Fac. de Direito da Univ. de Lisboa
3º Fac. de Direito da Univ. Católica Portuguesa, Lisboa
4º Fac. de Direito da Universidade Nova de Lisboa
4º Fac. de Direito da Univ. Católica Portuguesa, Porto

Economia
1º Fac. de Economia da Univ. Nova de Lisboa
2º Fac. de Ciên. Econ. e Empr. da Univ. Católica, Lisboa
3º Fac. de Economia da Univ. do Porto
4º Univ. Católica Portuguesa, Porto
5º Univ. do Minho

Gestão e Administração
1º Fac. de Economia da Univ. Nova de Lisboa
2º Univ. Católica, Lisboa
3º Inst. Sup. Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE)
3º Univ. Católica, Porto
5º Inst. Sup. de Eng. e Gestão (ISEG) da Univ. Téc. de Lisboa

Ciências e Tecnologias da Comunicação
1º Comunicação Social: Univ. do Minho
2º Ciências da Comunicação: Univ. da Beira Interior
3º Novas Tecnologias da Comunic.: Univ. de Aveiro
4º Comunicação Social: ISCSP, Univ. Téc. de Lisboa
5º Ciências da Comunicação: Univ. Fernando Pessoa

Ciência Política e Relações Internacionais
1º Relações Internacionais: ISCSP, Univ. Téc. de Lisboa
1º Relações Internacionais: Univ. do Minho
3º Relações Internacionais: Fac. de Econ. da Univ. de Coimbra
4º Ciência Política: ISCSP, Univ. Téc. de Lisboa
5º Ciência Política e Rel. Inter.: Univ. Nova de Lisboa

Sociologia
1º Sociologia: ISCTE
2º Sociologia: Fac. de Economia da Univ. de Coimbra
3º Sociologia e Planeamento: ISCTE
4º Sociologia: Fac. de Letras da Univ. do Porto
5º Sociologia: Univ. Nova de Lisboa

Fonte: suplemento da revista Sábado

1º Encontro de Bloggers e Leitores de blogs do Minho

Decorreu ontem em Guimarães um jantar convívio com bloggers e leitores de blogs do Minho, precedido de uma tertúlia subordinada ao tema "Os blogs ao serviço do desenvolvimento regional"

Uma iniciativa louvável da organização que esperemos que continue a surtir efeitos.


Mais informação no blog: http://blogminho.blogspot.com

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