10 dezembro 2009

A questão climatérica e a Cimeira de Copenhaga

Não diria mais do que a Maria José Nogueira Pinto:


À semelhança do que acontece com outros problemas deste mundo global a questão climática só se poderá resolver através da construção de uma consciência planetária. Uma consciência que assuma o simples facto de a espécie humana não ter outro território próprio que não seja este planeta, interiorize o dever de o preservar para as gerações futuras e se disponha a rever padrões de produção e consumo que se tornaram insustentáveis. Parece-me que o primeiro passo deve ser no sentido de uma nova forma de ver as coisas - e é aqui que a Cimeira de Copenhaga pode ser determinante - que ultrapasse a simples dicotomia dos países ricos e pobres, de-senvolvidos ou em vias de desenvolvimento, poderosos ou não poderosos, predadores ou vítimas. Ora se o ponto central das negociações for, de facto, a construção de uma visão comum que estabeleça como deverá ser o mundo que queremos no futuro, então talvez se possa dar um salto qualitativo em termos de decisões e regras comuns que possam ir além dos meros acordos pontuais e das afirmações retóricas que habitualmente preenchem este tipo de encontros.

Urge a construção de uma consciência colectiva que tenha em vista a preservação do ambiente sempre com a mente num desenvolvimento sustentável essencial.

2 comentários:

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Olá Helena

Também lhe desejo um Bom Natal e um Feliz Ano Novo! E muitas felicidades especiais para si.

Abraço

jose disse...

De boas intenções está o inferno cheio, lá diz o povo e com razão.
Para defendermos a ecologia, teremos que ir ao arrepio do que nos é oferecido e quem defende o sistema em que vivemos como o faz MJNP, ao falar de questões climáticas enche a boca de hipocrisia. Acho eu.