...sinto a responsabilidade do que afirmei e assumi em 2005 - Santo Tirso merece e precisa urgentemente de tomar um novo rumo. Santo Tirso é um concelho com características ímpares de localização, recursos de lazer, beleza natural, património cultural, gente empreendedora. Com marcas de grande prestígio, que importa preservar, revitalizar, apoiar e divulgar.
No nosso concelho, foi nestes 3 anos que encerraram empresas, vimos fugir a maternidade e serviços médicos, o serviço de finanças na Vila das Aves. Nestes 3 anos, ainda não vimos a Universidade, ainda não vimos o Cine Teatro, ainda não vimos a Incubadora, ainda não vimos as novas áreas de acolhimento empresarial. Mas continuamos a ver obras a demorar uma eternidade, a serem inauguradas de acordo com a agenda política, bolsas de estudo a serem retiradas da agenda política do executivo.
Por isso, debater-me-ei por priorizar o Emprego, a Atracção de Investimento e a Educação.
Depois, a prioridade vai para aqueles que foram crianças, que cresceram neste concelho. Atrair massa crítica, potencial humano capaz de se transformar em desenvolvimento. Na minha experiência autárquica aprendi, em pouco tempo, que desenvolvimento se faz com aposta em pessoas e em relações profícuas.
Por fim, a prioridade irá para todos aqueles que pretendem ver as suas crianças nascer e crescer neste concelho. Atrair juventude em idade activa.
É um erro pensarmos que apostar nas crianças é só construir mais parques infantis. Apostar nas crianças é sobretudo dar condições de emprego, de qualidade de vida, de fixação aos pais, aos casais jovens em início de vida. Um concelho que vê fugir uma parte significativa da sua população activa para concelhos vizinhos (cerca de 1500 pessoas em 6 anos), que assiste à fuga da mão de obra qualificada, que não atrai por via do emprego nem da educação, que perde mão de obra para trabalho precário fora do país, que perde a sua maternidade, não é um concelho de futuro. Um concelho sem crianças, sem jovens, é um concelho sem condições para tratar convenientemente da sua terceira idade.
Não tenho dúvidas que se os nossos indicadores fossem outros, o poder central não nos retiraria estruturas que promovem, pela proximidade, a nossa qualidade de vida. Quem aposta num concelho que está na liderança do desemprego, do 306º lugar do desenvolvimento municipal, na penúltima posição da Área Metropolitana do Porto em qualidade de vida, na cauda das taxas de cobertura de creches e jardins de infância no Vale do Ave, que perdeu a Universidade, que perde os investimentos geradores de emprego para concelhos vizinhos, que perde população, onde a habitação é cara e diminuta e onde saneamento e abastecimento de água ainda são bandeira do poder?
Depois, a prioridade vai para aqueles que foram crianças, que cresceram neste concelho. Atrair massa crítica, potencial humano capaz de se transformar em desenvolvimento. Na minha experiência autárquica aprendi, em pouco tempo, que desenvolvimento se faz com aposta em pessoas e em relações profícuas.
Por fim, a prioridade irá para todos aqueles que pretendem ver as suas crianças nascer e crescer neste concelho. Atrair juventude em idade activa.
É um erro pensarmos que apostar nas crianças é só construir mais parques infantis. Apostar nas crianças é sobretudo dar condições de emprego, de qualidade de vida, de fixação aos pais, aos casais jovens em início de vida. Um concelho que vê fugir uma parte significativa da sua população activa para concelhos vizinhos (cerca de 1500 pessoas em 6 anos), que assiste à fuga da mão de obra qualificada, que não atrai por via do emprego nem da educação, que perde mão de obra para trabalho precário fora do país, que perde a sua maternidade, não é um concelho de futuro. Um concelho sem crianças, sem jovens, é um concelho sem condições para tratar convenientemente da sua terceira idade.
Não tenho dúvidas que se os nossos indicadores fossem outros, o poder central não nos retiraria estruturas que promovem, pela proximidade, a nossa qualidade de vida. Quem aposta num concelho que está na liderança do desemprego, do 306º lugar do desenvolvimento municipal, na penúltima posição da Área Metropolitana do Porto em qualidade de vida, na cauda das taxas de cobertura de creches e jardins de infância no Vale do Ave, que perdeu a Universidade, que perde os investimentos geradores de emprego para concelhos vizinhos, que perde população, onde a habitação é cara e diminuta e onde saneamento e abastecimento de água ainda são bandeira do poder?
...é importante que as estruturas partidárias se mantenham vivas ao longo destes anos entre eleições. E neste particular, apenas a CDU e o PSD se assumem como verdadeira oposição, divergindo naturalmente nos pressupostos e nas soluções. Quem esteve com a população no encerramento da maternidade? Quem protestou contra o encerramento das Finanças em Vila das Aves? Quem se insurgiu contra o estado da Ponte da Quebrada, em Santa Cristina? Quem tem pugnado por novas taxas de IMI? Quem tem protestado contra o silenciamento, na imprensa, das vozes da oposição?
Aquilo que me preocupa, e deve preocupar os tirsenses, os democratas, é o estado da imprensa em Santo Tirso. Nunca, na história deste concelho, se assistiu a tão marcada dependência do poder. Um concelho sem vozes incómodas, que assim apela à passividade, torna-se um concelho sem alma, sem chama.
Aquilo que me preocupa, e deve preocupar os tirsenses, os democratas, é o estado da imprensa em Santo Tirso. Nunca, na história deste concelho, se assistiu a tão marcada dependência do poder. Um concelho sem vozes incómodas, que assim apela à passividade, torna-se um concelho sem alma, sem chama.
Estas foram algumas das respostas dadas pelo candidato do PSD à Câmara de Santo Tirso, João Abreu, em entrevista ao SantoTirso.eu.
Muito interessante, aconselho a sua leitura na íntegra em: http://www.santotirso.eu/index.php?option=com_content&task=view&id=1212&Itemid=291
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