03 junho 2008

O Cancro da Mama

Quase todas as mulheres portuguesas com cancro da mama desconhecem que este carcinoma tem vários tipos e a maioria não tem conhecimento dos tratamentos mais recentes, escreve a Lusa.
De acordo com um estudo promovido por um laboratório e apresentado hoje pela Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APMCM), nove em cada dez mulheres não sabem que existem vários tipos de cancro da mama.
Em Portugal, surgem anualmente 4.500 novos casos de cancro da mama.
O estudo - que envolveu 200 mulheres portuguesas com cancro da mama - apurou ainda que a esmagadora maioria destas doentes (89 por cento) desconhece qual o cancro da mama mais agressivo: o HER2.

Desconhecem os tratamentos mais recentes
A maioria das inquiridas revelou ainda não conhecer os tratamentos mais recentes contra o cancro da mama.
Uma esmagadora maioria das mulheres que participaram na investigação (86,5 por cento) disse desconhecer a existência de vários tipos de tumor.
Pelo contrário, revelou-se clara a percepção de que o cancro da mama não tem um tratamento comum para todos os casos mas sim terapêuticas adequadas a cada caso, como referem 87 por cento das inquiridas.
A maioria das inquiridas tende a nomear apenas os tratamentos «tradicionais», como a quimioterapia, radioterapia ou a cirurgia.
«Os tratamentos mais recentes e dirigidos ao tumor, como os anticorpos monoclonais, não foram identificados espontaneamente de forma expressiva, sendo apenas reconhecidos por 34 por cento das respondentes quando referidos directamente pelo entrevistador», lê-se nas conclusões do estudo.

Gostariam de ter mais informação
A investigação indicou ainda que as mulheres portuguesas com cancro da mama gostariam de ter acesso a mais informações sobre a doença.
Entre os temas que gostariam de ver mais tratados estão as probabilidades de cura (48 por cento), os tratamentos disponíveis (44,5 por cento), os locais ideais para esclarecer dúvidas (40,5 por cento) e os tipos de cancro existentes (29,5 por cento).

[Portugal Diário]

1 comentário:

Anónimo disse...

É importante que as mulheres tenham mais conhecimento destas questões.