ele disse não sei porque escrevo o teu nome.
eu olhei para ele. eu disse o meu nome não
é tudo o que podes escrever.
ele escrevia o meu nome num papel. ele sentava-se
numa cadeira e o luar era a luz de um candeeiro
sobre as palavras escritas.
ele disse amo-te.
ele disse tenho medo que um dia deixe de poder
escrever o teu nome. eu disse o meu nome não
é tudo o que podes escrever.
ele escreveu o meu nome durante muitos anos.
e eu perguntei porque continuas a escrever
o meu nome? ele olhou para mim. e perguntou
quem és tu?
José Luis Peixoto
11 maio 2007
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2 comentários:
fantástico
José Luís Peixoto!
Como classificar uma obra tão perfeita?!...Ele é simplesmente genial, notável, um talento impressionante... O escritor que mais me emocionou até hoje... DIVINAL...
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