Os movimentos sociais têm dificuldade em conseguir mediatização e são "obrigados" a adoptar estratégias como a violência para se tornarem notícia, disse hoje à Lusa Isabel Cabo, autora do estudo "Novos movimentos sociais e os media".
A partir deste estudo, que faz parte da sua tese de mestrado e será publicado na próxima semana, Isabel Cabo afirma existir uma "relação assimétrica [entre movimentos sociais e media] em que os movimentos estão dependentes dos media para conseguir espaço na agenda mediática".
"Para se imporem, muitas vezes estes movimentos sociais vêem-se 'obrigados' a recorrer a determinadas estratégias, como o recurso à violência ou a distúrbios, para atingir um grau de noticiabilidade" que de outra maneira não conseguiriam, diz a autora.
A partir deste estudo, que faz parte da sua tese de mestrado e será publicado na próxima semana, Isabel Cabo afirma existir uma "relação assimétrica [entre movimentos sociais e media] em que os movimentos estão dependentes dos media para conseguir espaço na agenda mediática".
"Para se imporem, muitas vezes estes movimentos sociais vêem-se 'obrigados' a recorrer a determinadas estratégias, como o recurso à violência ou a distúrbios, para atingir um grau de noticiabilidade" que de outra maneira não conseguiriam, diz a autora.
Texto integral aqui.
7 comentários:
Pois, os media são sem sobra de duvida um poder inquestionavel que fornecem as luzes da ribalta para qualquer assunto. A selecção destes mesmos assuntos por vezes não é a mais correcta.
Os media são um impulso para algo que parece imovel. São sem duvida, para mim, o futuro mais peculiar e apelativo.
Os media são sem dúvida um poder inquestionável como bem dizes, Sérgio. Lamentável é que, no que respeita a este caso em concreto, em que deviam noticiar os movimentos sociasi pelo seu lado positivo não o fazem. É preciso recorrer à violência para conseguir alguma mediatização e visibilidade na sociedade. Os meios de comunicação são parciais, apresentam sempre as notícias com o seu ponto de vista, apresentam maioritariamente as situações de tragédia e não dão visibilidade a notícias de cariz mais positivo e que interessa mostrar o seu lado bom.
1. Hoje, nas mais variadas teorias de comunicação, esta mais que assumido que o jornalista nunca sera imparcial. Ele deve ter a imparcialidade como um ideal, mas não como uma certeza;
2. Os movimentos sociais que dependem dos media para sobreviver não duram muito tempo. Dependem do imediato e de um determinado espaço no tempo, o presente. Os movimentos sociais que não dependem dos media têm projecção temporal e logo mais impacto no futuro. Alias os blogues sao actualmente uma forma alternativa para os movimentos sociais (v.g. vejam o que se esta a passar com a musica e estes novos grupos que surgem, que no fundo sao um reflexo de geração controlada, por aasim dizer, pela internet);
3. A violência nos media é uma questão complexa. e um facto que ela esta ai em cada clique que fazemos em cada comando de televisao. E o espalhar do medo e do terror para controlar melhor as mentes.
CONCLUSÃO: BLOGERS BLOGUEM. mas com juizo. os blogues sao as novas revistas-manisfestos anti-establishment, as novas "radios piratas". PASSEM IDEIAS e deixem as opinioes para o Martelo e pas televisoes.
The Great, estou de acordo consigo em quase tudo excepto num ponto: quando diz que "os blogues são actualmente uma forma alternativa para os movimentos sociais". Os blogues podem ser um excelente meio para a difusão de determinados movimentos sociais. Mas não são um movimento social.
Abraço.
"os blogues sao actualmente uma forma alternativa para os movimentos sociais" divulgarem as suas ideias. fica a correcçao. pensei que tinha ficado claro.
obrigado
O fenómeno da do superavit informativo e a sociedade de informação não vão nunca escolher uma moral ou uma lógica própria. A sua lógica será sempre a das forças ocultas que os controlam.
eu acho que a sociedade esta fechada por causa da midia sr jose marinho por exemplo me odeia por que sou filho bastardo dele e fica me difamando toda vez que aparece na midia
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