10 junho 2007

Nada mais verdadeiro

A pobreza, a miséria e a exclusão não são fenómenos novos. São novos os contextos em que se desenvolvem, atingindo novos grupos sociais.

Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva

Recentemente têm emergido categorias atingidas pelos fenómenos da chamada "nova pobreza" geralmente produzidos por processos de modernização injustos. Enquanto antigamente a maioria dos pobres em Portugal era constituída por pessoas idosas, camponeses e assalariados da agricultura, da indústria e dos serviços menos qualificados e mal remunerados, hoje temos assistido à emergência de novas categorias de pobres.

Em primeiro lugar surgem os desempregados de longa duração. Não só mais pessoas tem perdido o seu emprego, como cada vez mais os desempregados tendem a prolongar essa situação.
Outra categoria extremamente vulnerável à pobreza é correntemente designada por "grupos étnicos e culturais minoritários". Para além dos ciganos, uma boa parte dos quais vive em condições de extrema precariedade a que não é estranho um certo ostracismo favorecido pelo autofechamento, são particularmete vulneráveis os imigrantes africanos.
Duas categorias que tendem a fazer crescer significativamente as situações mais problemáticas de pobreza e exclusão social: famílias monoparentais e pessoas com deficiência.
Ainda será relevante salientar grupos particularmete problemáticos, pessoas que vivem em situação de marginalidade ou em reclusão não voluntária, como sejam toxicodependentes, meninos de rua e pessoas sem abrigo.

É urgente combater estes fenómenos de pobreza e exclusão social através da sensibilização dos responsáveis políticos, da comunicação social e da população em geral.

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