17 outubro 2007

Dia Internacional da Erradicação da Pobreza

Pobreza absoluta: privação de recursos mínimos cuja falta põe m risco a sobrevivência física das pessoas.
Corresponde a menos de 1 dólar por dia = pobreza extrema


Pobreza relativa: carência de recursos que coloca indivíduos e famílias abaixo dos níveis de vida minimamente aceitáveis em determinada sociedade ou comunidade.
É medida em função de um nível de rendimento médio de um país.


Em primeiro lugar surgem os desempregados de longa duração. Não só mais pessoas tem perdido o seu emprego, como cada vez mais os desempregados tendem a prolongar essa situação.
Outra categoria extremamente vulnerável à pobreza é correntemente designada por "grupos étnicos e culturais minoritários". Para além dos ciganos, uma boa parte dos quais vive em condições de extrema precariedade a que não é estranho um certo ostracismo favorecido pelo autofechamento, são particularmete vulneráveis os imigrantes africanos.
Duas categorias que tendem a fazer crescer significativamente as situações mais problemáticas de pobreza e exclusão social: famílias monoparentais e pessoas com deficiência.
Ainda será relevante salientar grupos particularmete problemáticos, pessoas que vivem em situação de marginalidade ou em reclusão não voluntária, como sejam toxicodependentes, meninos de rua e pessoas sem abrigo.



Cerca de 45 mil portugueses deverão aderir hoje à iniciativa mundial "Levanta-te" contra a pobreza para assinalar o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, uma das metas traçadas pela ONU nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.


Uma em cada seis pessoas no mundo vive em condições de pobreza extrema, não tem acesso a medicamentos nem à educação básica, indicam dados internacionais. Em Portugal, um em cada cinco vive em situação de pobreza.


Estes milhões de vozes recordaram aos líderes mundiais que a cada dia que passa 50 mil pessoas morrem de pobreza extrema, que o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior e que os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, assumidos pelos governos nas Nações Unidas de reduzir para metade a pobreza extrema até 2015, estão em risco.


Fonte: O Público



O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) criado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) visa a avaliação dos progressos globais dos países em matéria de desenvolvimento. O IDH é calculado com base três indicadores:
- Produto Interno Bruto (PIB pc/ppc)
- Saúde (esperança de vida à nascença)
- Educação (alfabetização de adultos e escolarização bruta)


O IPH (Índice de Pobreza Humana) reflecte a distribuição do progresso e mede a acumulação de privações ainda existente. Subdivide-se em IPH-1 e IPH-2.



Em suma: os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

1 comentário:

Anónimo disse...

Cara Helena,
Essa é realmente uma grande verdade: "Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres."
Mas isso deve levarnos também a algumas questões que nos devem merecer uma reflexão muito séria:

Porque é que isto acontece?

Não será fruto de uma política completamente errada seguida em Portugal e na Europa pelas sociais-democracias, pseudo-socialistas, terceiras vias e ca.?

Qual será a solução, apostar nas mesmas teorias que levaram a este estado, ou assumir a ruptura com este modelo liberal?

A preocupação expressa por governantes e a assumida necessidade de mudar algo não passa de um embuste usado por estes para eleitor ver.
Na prática mantém as mesmas linhas estratégicas que conduzem inevitavelmente a essa realidade:
"os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres".

Resumindo, não chega denunciar a situação e apregoar vontades de mudança. É necessária e efectiva mudança!

Cara Helena, a única solução, e não tenha dúvidas sobre isso, é a ruptura completa com as políticas seguidas até aqui.

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