- Encerram-se Maternidades... E pedem o aumento da natalidade.
- Encerram-se Urgências... Criam-se uma espécie de Urgências Básicas.
- Os contraceptivos, nomeadamente a pílula feminina, deixam de ser comparticipados e ficam com preços exagerados.... Legaliza-se a interrupação voluntária da gravidez tornando o aborto gratuito.
- Aumentam os preços dos cuidados de saúde primários... Cada vez mais os cuidados de saúde e sua promoção estão ao alcance de classes sociais abastadas, ficando os pobres à mercê da sua miséria.
- Aumentam os hospitais privados, deixam-se ao esquecimento os hospitais públicos... Mais uma vez assistimos à legitimação dos cuidados de saúde só para alguns, os serviços de saúde ao alcance dos ricos.
Onde vamos parar?
3 comentários:
Vamos para debaixo da ponte e viver como os sem-abrigo! :)
Existem medidas que já deviam ter sido tomadas à mais tempo!!
As urgências por ex.. A verdade é que existem inumeras urgencias que estão ao "abandono", no sentido de não terem doentes. Certas regiões, passam dias e dias sem receberam uma unica urgencia propriamente dita, e isso fica muito caro ao Estado, um exemplo: um médico ganha cerca de 75€ por hora nessas urgencias (valor fornecido por um membro da assembleia municipal de um concelho). Isto é insustentável!! Mas compreendo que existem certas unidades que não deveriam ter fechado, como é o caso de Anadia que tem um Hospital com 168 funcionarios e foi alvo de obras à relativamente pouco tempo! Isto também é deitar dinheiro fora!! Penso que cada caso é um caso e deve ser tratado como tal. O problema de faltarem as urgencias nas cidades, diz sempre respeito ao sentido de segurança e de proximidade que as populações sentem quando têm um por perto. Ora, o facto de existir uma urgência (pseudo-urgencia, sim elas existem) não significa um melhor atendimento ao cidadão, porque muitas vezes esse hospital (urgencia) encaminha o doente para outro hospital, supostamente mais bem equipado de meios e staff, e não presta o duvido auxilio na hoar ao paciente. É claro que daqui sai logo uma questão: e porque é que eles existem?? E eu respondo.. Não sei!! Sinceramente! Falta dinheiro? Verbas?? Recursos Humanos?? Ou o orçamento de estado é tão curto que não dá para abranger por completo todas as regiões?? Ou então, é culpa da administração dos hospitais, falta de dialogo entre as varias entidades.. Parece-me mais certo este ultimo!! Justifica muita coisa!! O que sei, é que não se deve deitar dinheiro fora, e o governo tem tentado seguir essa permissa, no entanto, penso, que não chega e deveria haver uma melhor articulação entre o Estado e os seus cidadãos. Existe uma escassez de dialogo, isso é evidente!! Reportando-me a um post colocado por ti sobre a regionalização, devo dizer que estou inteiramente de acordo com ela!! Que venha!! Mudava de certo muita coisa!! Descentralizar o pais para "centralizar" as mentes e qualidade de vida dos portugueses!!
Mas, realmente isto não tá nada fácil!! Os cortes sucessivos em Portugal estão a levar os portugueses a um sentimento de insegurança tremendo!! Todavia, penso que, há cortes e cortes, muitos deles já deviam ter sido aplicados, outros carecem de um maior estudo e interpretação por parte dos nossos "lideres".
Esperemos que isto venha a dar frutos.. E que este governo faça aquilo que prometeu.. Lutar e trabalhar para a correcta administração do pais e não para as eleições!! Ate agora, penso que, por tudo o que esta a acontecer que, ainda ninguem pensou em eleiçoes. E ainda bem!! O meu Portugal, o nosso Portugal, está a recuperar, mas com que sacrficios?? De todos nós!! Espero que valha a pena!!
Beijinhos Lena :)
Excelente visão, Vítor! :)
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