28 janeiro 2008

Um mundo de marionetas

O poder total só pode ser conseguido e conservado num mundo de reflexos condicionados de marionetas sem o mais leve traço de espontaneidade.
Hannah Arendt, O Sistema Totalitário (1978)


Será que hoje ainda podemos falar num poder que é exercido num mundo de marionetas? O poder totalitário exercido, por exemplo, por Hitler e Estaline de que nos fala Arendt na sua obra O Sistema Totalitário poderá hoje ter as suas implicações? Até que ponto somos nós marionetas daqueles que nos governam e ditam aquilo que podemos ou não fazer? Até que ponto a ASAE faz dos portugueses marionetas? Até que ponto os meios de comunicação social fazem de nós marionetas ao nos darem a sua visão dos acontecimentos que chegam de todo o mundo e modelam os nossos comportamentos e modelam a visão que vamos ter desses acontecimentos? Quem somos nós? Agimos condicionados? É-nos dada espontaneidade total nos nossos actos?

2 comentários:

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

hummm ... Faz bem frequentar a filosofia de H. Arendt que moveu uma crítica fabulosa das "ciências sociais"! :)))

Helena Antunes disse...

Gosto de H.Arendt! :)

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