Uma região com um território despovoado e envelhecido. E marcado por fortes assimetrias entre o litoral e o interior. Foi este o diagnóstico traçado, ontem, pela professora Teresa Sá Marques, na síntese final do debate promovido pelo Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) e subordinada ao tema "A Região Norte de Portugal: dinâmicas de mudança social e recentes processos de desenvolvimento".
Escutaram-se notas de pessimismo sobre a região "Somos das regiões com piores indicadores ao nível europeu", disse a investigadora do departamento de Geografia da FLUP que, socorrendo-se do estudo realizado, fez um paralelismo entre a década de 80 e os tempos actuais: "Vive-se melhor do que há 20 anos, mas as dinâmicas não foram suficientes. Numa sociedade marcada pela globalização, quem ficar para trás fica ainda mais atrasado", concluiu.
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