O ranking é construído com base em números, as notas obtidas pelos alunos nos exames nacionais. Não contam no ranking a dedicação de professores e funcionários, a capacidade para mostrar às crianças o mundo real(...), a imaginação deve ultrapassar as dificuldades do dia-a-dia. No ranking não entra o esforço para integrar minorias étnicas ou lançar pontes para os que vivem sem condições.
O ranking não nos diz quais são as melhores escolas do país; mostra-nos as escolas onde os alunos obtêm melhores notas.
Gostava de ter visto alguém do Governo falar disto antes que se instalasse a ideia de que o privado é que é bom. Mas não vi. Porque neste país o que está a dar é empurrar quem tenha um mínimo de condições financeiras para o sector privado, na educação como na saúde. E isso, a médio prazo, terá duas consequências: abandalhar o sitema público e criar um fosso social que só envergonha um país que quer ser do primeiro mundo.
Luís Francisco, Semanário Sexta
2 comentários:
Mas, por vezes, encontram-se algumas coisas interessantes. Sobretudo, quando entram em contradição com o que o senso comum diz e pensa.
Agora, todos dizem que os ranking's não contam para nada, que as escolas são muito mais do que isso, mas no final do ano é vê-los a comparar as notas e a dizer, sem saber, que nesta ou naquela escola não se aprende nada.
Caro Anónimo, tem razão!
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