26 dezembro 2007

Da sustentabilidade da Segurança Social...

...o melindre da questão da sustentabilidade do sistema de segurança social passa por uma opção de coesão geracional e de partilha de risco, que - no quadro da actual cultura de individualismo - é complicado implementar. Além disso, começa também a ser difícil entender a opção de não-abertura das possibilidades de escolha dos cidadãos contribuintes na sua adesão a sistemas de gestão particular de uma parte da sua reforma. Note-se que - por uma questão relevante de linguagem - me refiro a sistemas "particulares" e não a sistemas "privados". É que, neste domínio, existe um conjunto de opções para uma gestão eficaz da parte do salário que os trabalhadores afectam para a sua reforma: fundos geridos por sindicatos, ordens profissionais, cooperativas de profissionais, ou instituições financeiras credíveis e bem administradas são, portanto, opções em aberto.

Paulo Pereira de Almeida

Dado o medo de assistirmos a uma insustentabilidade da Segurança Social a médio prazo, dado que hoje não estamos a criar a nossa sustentabilidade futura mas sim a sustentabilidade da geração actual, cada vez mais as pessoas apostam em instituições privadas (ou particulares como prefere chamar Paulo Pereira de Almeida) para garantirem a sua pensão futura, como sejam os PPR (Plano de Poupança Reforma).
Público. Privado. Qual o mais seguro e que dá mais garantias?

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